Este será o meu espaço nem sempre politicamente correcto mas sempre meu e sempre sincero! Bem vindos e façam o favor de serem felizes

quinta-feira, abril 28, 2005

Interpretação "moderna" dos versos de Camões:

"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer"

Ah Camões
Se vivesses hoje em dia
Tomavas uns anti-piréticos
Uns quantos analgésicos
E Xanax ou Prozac para a depressão
Compravas um computador
Consultavas a página do Murcon
E descobririas
Que essas dores que sentias
Esses calores que te abrasavam
Essas mudanças de humor repentinas
Esses desatinos sem nexo
Não eram feridas de amor
Mas somente falta de sexo.

Recebi por mail agorinha mesmo :)

quarta-feira, abril 27, 2005

Tempo

Sempre que me aparece algo fora do habitual para fazer fico a pensar que não tenho tempo, que é muita coisa junta, etc...
Esta semana tenho todas as noites ocupadas, ontem foi uma reunião, hoje é dia de Assembleia de Freguesia, amanhã irei ver o meu SPORTING, sexta tenho uma outra reunião para escolha do candidato à câmara...
Depois olho à minha volta e vejo pessoas que têm uma vida muito mais preenchida que a minha a conseguirem ter tempo para fazer muito mais coisas que eu.
Não sei como organizar-me melhor mas gostava...

segunda-feira, abril 18, 2005

O Grande, O Unico, o Verdadeiro ASSENTADOR

Explicação de um operário português a Companhia Seguradora, a qual estranhou a forma como o mesmo justificou o acidente que sofrera.
À Cia. Real Seguros,Exmos. Srs.
Em resposta ao pedido de informações adicionais, tenho a explicar o que se segue:
No quesito 3 de minha participação a V.Ex.as. do acidente que sofri, mencionei "Tentando fazer o trabalho sozinho", como a causa do acidente. Disseram na vossa carta que deveria dar uma explicação mais pormenorizada, pelo que espero que os detalhes abaixo sejam suficientes. Sou assentador de tijolos. No dia do acidente, eu estava a trabalhar sozinho no telhado de um edifício novo, de 6 (seis) andares. Quando acabei o trabalho, verifiquei que tinham sobrado 350 quilos de tijolos. Em vez de os levar a mão para baixo, decidi coloca-los dentro de um barril, com a ajuda de uma roldana, a qual felizmente estava fixada num dos lados do edifício, no sexto andar. Desci e atei o barril com uma corda, fui para o telhado, puxei o barril para cima e coloquei os tijolos dentro. Voltei para baixo, desatei a corda e segurei-a com forca, de modo que os 350 quilos descessem devagar. De notar que no quesito 11 indiquei que pesava 80 quilos. Devido a minha surpresa por ter saltado repentinamente do chão, perdi a minha presença de espirito e esqueci-me de largar a corda. É desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade. Nas proximidades do 3o andar eu bati com o barril que vinha a descer. Isto explica a fractura no crânio e da clavícula partida. Continuei a subir a uma velocidade ligeiramente menor, não tendo parado até o nó dos dedos das mãos estarem entalados na roldana. Felizmente que já tinha recuperado a presença de espirito e consegui, apesar das dores, agarrar-me novamente a corda. Mais ou menos ao mesmo tempo, o barril com os tijolos caiu ao chão e o fundo partiu-se. Sem os tijolos o barril pesava 25 quilos (refiro-me novamente ao meu peso indicado no quesito 11). Como podem imaginar, comecei a descer rapidamente. Próximo ao 3º andar, encontro o barril que vinha a subir. Isso justifica a natureza dos tornozelos partidos, das lacerações nas pernas, bem como da parte inferior do corpo. O encontro com o barril diminuiu minha descida o suficiente que minimizou os meus sofrimentos quando cai em cima dos tijolos e felizmente só fracturei 3 vértebras. Lamento no entanto informar, que enquanto me encontrava caído em cima dos tijolos, com dores, incapacitado de me levantar e vendo o barril acima de mim, perdi novamente a presença de espirito e larguei a corda. O barril pesava mais do que a corda e então desceu em cima de mim, partindo-me as duas pernas.
Espero ter dado a informação solicitada do modo como ocorreu o acidente e ainda explicando que não posso assinar esta, pois ainda me encontro com os dedos engessados."

terça-feira, abril 12, 2005

Silêncio e tanta gente de Maria Guinot

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou

Às vezes sou também
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar

Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou

Será possivel silêncio do meio de uma multidão? Será possivel estar só e simultaneamente rodeado de pessoas? eu acho que sim...mesmo que não o sinta! falo de todos e de ninguém porque eu enquanto conseguir pensar nos amigos(as) que tenho, jamais me sentirei só!

sexta-feira, abril 08, 2005

PARABÉNS CUNHADO

O meu cunhado a quem eu estou eternamente grato por me ter "levado" a peste da minha irmã, faz hoje anos!
29...como se alguém fizessse 29 anos!! já lhe disse que é indecente ser tão novo!
Agora vou-me preparar para a festa surpresa :) porque ele merece tudo de bom, com a minha mana e o JP...

PS AS duas cores são a minha hoemenagem às paixões dele pela Ferrari e pelo FCP...não partilho nenhuma delas mas enfim, é a maneira de eu me lembrar que ninguem é perfeito!

segunda-feira, abril 04, 2005

Boa Semana

Ando cheio de trabalho e não me tem ocorrido nada decente e interessante para colocar aqui, assim desejo a todos os visitantes deste meu cantinho uma boa semana, cheia de coisas boas para quem o merecer!