Este será o meu espaço nem sempre politicamente correcto mas sempre meu e sempre sincero! Bem vindos e façam o favor de serem felizes

sábado, fevereiro 26, 2005

Frio

A onde de frio que por aí anda tem atacadado o meu corpo :(
Não me apetece sair de casa!
Não me apetece fazer nada!
Será que o frio me congelou o corpo e mais ainda a alma?

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Vazio

O meu cérebro(sim tenho um) anda num vazio de idéias!
O trabalho não me deixa pensar muito e as confusões abundam!
Eu sem mãos a medir com papelada e no gabinete do lado um "cromo" que nos ultimos 7 dias de trabalho adormeceu sentado na cadeira depois de almoço! Nos papéis devo destacar os que não percebo e que nem sequer quem os escreveu percebe o que lá está ou então o facto de material diferente levado para a mesma rua por 4 motoristas aparecer nas guias de transporte com 4 destinos aparentemente diferentes! Só me deixam uma solução: rir e tentar resolver!
Enfim....esta meia duzia de "cromos" consegue dar mau nome aos outros 80 que até trabalham bem!
Agora pessoalmente confesso: nunca pensei vir a ter tanto trabalho! Por falar nisso vou ter de voltar ao trabalho...

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Lado Positivo

Em tudo na vida procuro o lado positivo!
Uma das formas de cumprimento que me dirigem muito é o: "estás bom?". Respondo muita vez que estou bem porque não ganho nada em estar mal, outras respondo que podia estar melhor mas que também existe muita gente que está pior, quando estou menos expansivo respondo algo do tipo: "Vou andando..." a esta resposta a minha Xefa resmungou um dia destes que eu nunca dizia que estava bom, ao que respondi que era sinal que queria sempre mais e melhor e que não estava acomodado, acho que foi uma boa resposta :)
Tudo isto para quê?
Depois da derrota de ontem quero apenas dizer uma coisa: o próximo primeiro ministro é um ex membro da JSD...

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Mulheres Extraordinarias

Recebi isto por mail da minha amiga Claudia e não resisto a deixar aqui como homenagem a todas as mulheres!

A Mãe e o Pai estavam a ver televisão, quando a Mãe disse: "Estou cansada e está a fazer-se tarde. Vou deitar-me".
Foi à cozinha fazer umas sandwiches para os almoços do dia seguinte na escola, passou por água as taças das pipocas, tirou carne do congelador para o jantar do dia seguinte, confirmou se as caixas dos cereais não estavam vazias, encheu o açucareiro, pôs tigelas e talheres na mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta a ligar no dia seguinte.
Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou uma camisa a ferro e pregou um botão que estava a cair. Guardou umas peças do jogo que ficaram em cima da mesa, e pôs a agenda do telefone no sítio dela.
Regou as plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para secar. Bocejou, espreguiçou-se, e foi para o quarto.
Parou ainda na secretária e escreveu uma nota para o professor, pôs num envelope o dinheiro para uma visita de estudo, e apanhou um caderno que estava caido debaixo da cadeira.
Assinou um cartão de parabéns para uma amiga, selou o envelope, e fez uma pequena lista para a mercearia. Colocou ambos perto da carteira.
Nessa altura o Pai disse lá da sala "Pensei que tinhas ido deitar-te".
"Vou a caminho" respondeu ela. Pôs água na tigela do cão, e chamou o gato para dentro de casa.
Certificou-se que as portas estavam fechadas. Espreitou para o quarto de cada um dos filhos, apagou a luz de um candeeiro, pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto da roupa suja, e conversou um bocadinho com o mais velho que ainda estava a estudar.
Já no quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o dia seguinte e arrumou os sapatos. Depois lavou a cara, pôs creme, lavou os dentes e acertou uma unha partida.
Por essa altura, o Pai apagou a televisão e disse: "Vou deitar-me". E foi ... sem mais nada.
Notam aqui alguma coisa de extraordinário?...
Ainda perguntam porque é que as mulheres vivem mais...?
PORQUE SÃO MAIS FORTES... ... ... FEITAS PARA RESISTIR .... ...

Ganhar

Na vida pensamos em principios que devemos seguir. Achamos que não devemos perseguir um objectivo a qualquer preço, no entanto...
Porque será que a ver um jogo de futebol não somos assim? Eu pelo menos não sou! Gosto de ver um jogo bem jogado mas fico muito mais contente quando o Sporting ganha mesmo jogando mal do que quando empata jogando bem!
Não devia ser assim mas não consigo ser de outra maneira.
Em outras situações já não sou assim. Nas eleições não troco a vitória por abdicar de uma linha do que penso, quero que o Pedro ganhe mas não a qualquer custo e continuo a acreditar que ele vai ganhar.
No futebol já não me importa nada de ganhar com um golo fora de jogo ou com a mão e não tenho vergonha disso!
Chego à conclusão de que ser adepto de um clube é do mais irracional que há...ontem apanhei um frio enorme, vi o sporting jogar bem mas vim triste porque a vitória foi curta! mas no proximo jogo lá voltarei para sofrer, chamar nomes ao árbitro, saltar, gritar, sofrer!
No fundo acho que é mesmo esse o encanto do futebol.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Quatro Casamentos e um Funeral

O António afiançara à Maria que a vida seria um mar de rosas e cheia de prosperidade. O casamento foi feliz e despreocupado. O António era um gastador compulsivo mas a Maria não queria saber nada dessas coisas de dinheiro. "A família não são números", proclamava o António a quem lhe chamava a atenção para os excessos. O que interessava era a qualidade de vida, as grandes festas e as aparências.
Quando um dia, repentinamente, o António fugiu de casa deixando apenas as prestações das dívidas por pagar, a Maria entrou em desespero. Estava de tanga. Atemorizada, casou com o Zé Manel, depois de um curto namoro. Afinal, o Zé Manel parecia ser bem mais ajuízado que o António e talvez trouxesse alguma ordem às finanças lá da casa.
Os rapazes sentiram logo algumas diferenças. As semanadas foram congeladas, o Zé Manel não lhes dava dinheiro para o autocarro e o discurso mudara: "Temos que poupar, não podemos gastar o que não temos", dizia o Zé Manel. Mas aquilo era só da boca para fora. Os costumes da família estavam bem enraízados e, no essencial, tudo continuou como no tempo do António.
Apesar das dívidas cada vez maiores, não se cortava na cozinha, nem nas férias, nem nas contas da água, da luz ou do telefone. Nunca se dizia que não a um livro, a um disco ou a uma ida ao cinema. Não se mexia em direitos adquiridos. Por vezes o gerente da Caixa telefonava, inquietado com o saldo do cartão de crédito. E de vez em quando vendiam algumas jóias antigas para acalmar os credores.
Até que um dia o Zé Manel anunciou que se ia embora. Arranjara um emprego no estrangeiro, muito bem pago. E disse à Maria: "Não te preocupes, eu vou-me embora mas arranjei-te marido novo. Casas-te com o Pedro. Ele cuida de ti."
A Maria assim fez mas o enlace durou pouco. O Pedro era um bocado estouvado e tinha alguns amigos pouco recomendáveis. O pai da Maria não gostava dele nem um bocadinho e fez-lhe a vida negra. E um dia, o Pedro chegou a casa e descobriu que tinha a mala nas escadas.
Agora a Maria vai casar com o José. Foi o pai dela que arranjou o casamento. O José faz-lhe lembrar o António, de quem era muito amigo. O José propõe-se gerir as finanças familiares de outra maneira. Quando a Maria lhe pergunta como é que ele vai fazer ele explica: "É fácil, o objectivo é sermos felizes."
O José já prometeu que as semanadas das crianças vão ser aumentadas, porque é uma vergonha que os nossos filhos tenham menos dinheiro que os filhos dos outros. Vai comprar um computador lá para casa e ligá-lo à Internet, em banda larga. Vai haver telemóveis para todos. "É um choque tecnológico", explica ele. E promete à Maria, que continua a ser a única a trabalhar lá em casa, que não vai precisar de lhe dar nem mais um tostão. O José vai gerir a casa com o que tem. E daqui para a frente, quem paga o café e os cigarros é ele. Essa mania do consumidor-pagador já era.
Soa a banha da cobra mas a Maria quer marido e os bons pretendentes não aparecem. A família da Maria gosta do José. Parece que vem aí um tempo novo e os rapazes já estão fartos de más notícias. O José é recebido lá em casa de braços abertos.
As más surpresas vão começar a chegar lá para o fim da Primavera. E um dia, alguém vai reparar que o título desta história é "Quatro Casamentos e Um Funeral".

Eu sei que o Pedro tem amigos pouco recomendáveis mas continuo a achar que merece uma segunda oportunidade! Por mim tudo farei para evitar o quarto casamento e o funeral que se seguiria...

terça-feira, fevereiro 15, 2005

Só sei que nada sei

Hoje é um daqueles dias em que não sei bem como me sentir!
O meu colega de trabalho diz que tenho sorte porque não preciso de gastar dinheiro em prendas para a namorada, outros vão pensar que mais um ano passa e cá estou eu encalhado!
Só falta mesmo eu decidir o que pensar...
Tento nem sequer pensar, viver o dia a dia sem me preocupar demasiado com o que os outros dizem! Sinto-me bem comigo mesmo apesar de por vezes o vazio atacar!
É mais um daqueles dias em que a unica frase que me ocorre é a do titulo deste "disparate"

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Desafios

O primeiro grande desafio será perceber como colocar fotos nesta coisa...
A minha paciência não é especialmente grande!
Quer dizer....
Acho que tenho muita paciência para outras coisas que não a busca de instruções para fazer blogs!
Terá sido uma má ideia? Acho que não! No entanto acho que isto vai ficar apenas com texto para já!

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Ke dizer??

Será que vou ter paciencia para esta coisa?
Será que vou ter assunto para um diário ou algo que se aproxime disso?
Será que vou aprender a "ler" as instuções e a manter isto decente?
Tanta coisa que atormenta esta alma frágil...